Entrevista: Reuel Almeida

11 de setembro de 2013

 
 
Quem não admira o trabalho de um bom fotógrafo que atire a primeira pedra. Certos de que a fotografia não é apenas pegar uma câmera e registrar tudo o que vê pela frente, cada vez mais as pessoas vem investindo (e investindo valores altos) na arte da fotografia. Faculdades investem em cursos de graduação de fotografia e apesar de tudo, ainda há pessoas que julgam desnecessário.
 
Se é desnecessário ou não, eu não sei. Mas tenho certeza que o fotógrafo Reuel Almeida, de Recife, acredita e apoia esses investimentos. Apaixonado por fotografar, ele conta pra gente como é viver um pouco nesse mundo.

 
 
Há quanto tempo você está na área de fotografia?
 
Comprei minha primeira câmera em meados de 2010. Um equipamento simples, mas que permitia o controle manual. O que foi importante para aguçar minha curiosidade.
 
O que despertou em você a paixão/hobbie de fotografar?
 
Em uma viagem à Chapada Diamantina, o meu guia turístico andava com uma câmera fotografando meu grupo e as paisagens. Eram fotos muito bonitas e, algumas bem elaboradas, o que me fez perceber que a fotografia poderia ser muito mais do que um simples registro momentâneo.
 
 
 
 
Existe algo que você prefira fotografar?
 
Apesar de ter sido em meio a natureza o meu despertar para a fotografia, tenho uma maior tendência a retratar pessoas em seus cotidianos, em seus mundos particulares. Porque, eventualmente, cada mundo um dia se encontra com outro, fazendo nascer um novo mundo. E, claro, meu mundo está inserido nesse universo todo. Vejo muita beleza nisso.

 
Existe o que alguns fotógrafos chamam de "inspiração" para fotografar?

Inspiração para mim é a recompensa que o cérebro dá para horas e horas de estudo e prática. Não acredito no pó mágico que faz a pessoa ter a melhor ideia do mundo sem esforço algum. A roda não surgiu por acaso. Foram anos observando a natureza e buscando soluções para as necessidades. Em outras palavras, só tem inspiração quem vai em busca dela.



Você é estudante de jornalismo, mas já declarou que vai seguir pelos caminhos do fotojornalismo. Você já havia feito algum curso superior? Porque a mudança?

Começei a cursar Administração em 2002 pensando em dar continuidade aos negócios da família (distribuição de produtos agropecuários). Larguei o curso em 2006 e fui morar no Maranhão, na cidade de Imperatriz, para gerenciar uma filial da empresa da família. Com o tempo, percebi que esse mundo não me pertencia e que eu não estava sendo muito útil por lá. Foi nesse tempo que comprei minha primeira câmera, começei a estudar fotografia por conta própria e, já munido de algum conhecimento, tomei coragem para voltar a Recife e me jogar no mundo da fotografia. O fato de eu ter escolhido o curso de jornalismo se deu, primeiro pela necessidade de um curso superior e, segundo, por acreditar que o conhecimento acadêmico irá me possibilitar contas as histórias que pretendo de forma mais aprofundada.

O que a fotografia representa para você?

Todo ser humano tem a necessidade de ser expressar. Uns usam a música, outros escrevem livros, pintam, contam piadas, e por aí vai. A fotografia foi a melhor maneira que encontrei de colocar para fora todos os meus sentimentos. Uma coisa importante sobre a fotografia para mim é que, além dela ser meu trabalho, também é minha diversão. Ela é meu cano de escape para todos os problemas, inclusive para os que dela se origina. É gratificante.


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5 de setembro de 2013


Quem me conheçe bem sabe que eu tenho uma certa tendência para o lado da fotografia. E agora que comprei uma câmera profissinal e estou pagando cadeira de Fotografia Básica na faculdade, essa tendência vem aumentando cada dia mais. Para expor e compartilhar sempre os resultados, criei agora uma conta no Flickr, que você pode acessa-la clicando aqui. No momento, não tem muitas fotos, mas nada como o tempo não é verdade? É isso, fiquem ligados que sempre trarei novidades.






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