Entrevista: Karoline Rodrigues

17 de julho de 2013




Quem nunca teve curiosidade de viver um pouco do corre-corre da vida de um jornalista que atire a primeira pedra. Eu sempre tive, tanto que estou correndo atrás disso. Consigo plenamente me ver louca com tantas pautas e prazos para apresentar sem ter tempo para nada. Ainda não sou assim. E esse post não é sobre mim, mas sim sobre uma outra jornalista. Estou falando de Karoline Rodrigues. Ela é estagiária de um jornal local daqui de pernambuco e vai contar um pouco de como é viver essa rotina. Super talentosa, ela também está começando a fazer ensaios fotográficos? Quer conhecer mais sobre essa garota tão cativante? Então se liga na entrevista

Você sempre quis seguir pelo caminho da comunicação social ou havia tentado outra área antes?


Eu sempre quis ser jornalista. Eu vi essa possibilidade quando aconteceu uma coisa bem boba aqui na vila onde eu moro. Isso aconteceu quando eu tinha uns 12 anos. Antes eu pensava em ser médica ou bailarina. Bem em frente a minha casa passa um canal, que de vez em quando vira passagem para animais como ratos, peixes e muçuns. Certo dia apareceu um caranguejo que saiu de um buraco da beira do canal. O meu vizinho resolveu matar o coitado com uma pedrada para ter uma refeição diferenciada no jantar e eu acabei escrevendo sobre o caso, noticiando a morte do “habitante”. Saí mostrando para todo mundo e avó do meu vizinho disse que eu tinha muito talento para ser jornalista. Gostei da ideia e estou aqui hoje.

Como é viver um pouco nessa rotina? 

É estressante, principalmente quando você não consegue aceitar algumas coisas que acontecem no ramo ou na empresa onde você trabalha. Há falta de estrutura, a falta de tempo e há, principalmente a correria, sempre. No impresso chega a ser mais tranquilo que em uma televisão, por exemplo, mas a corrida contra o tempo é a mesma. Há momentos sim, de puro prazer. Quando você escreve sobre aquele ícone que você admira (aconteceu comigo quando eu tive que entrevistar uma das minhas autoras preferidas) e pode mostrar para as pessoas que você é capaz daquilo, que você pode sim ser um bom profissional. Eu já passei por muitos momentos assim, até porque eu consegui chegar na área que eu queria muito rápido e isso é um dos pontos mais positivos da profissão (poder escolher a área que você quer atuar).

Conte-nos um pouco sobre suas experiências profissionais. Um pouco de onde já trabalhou, situações engraçadas.

Já estagiei em área de clipagem, em área de assessoria, já passei por televisão, por online e por impresso. Na televisão as coisas são bem tensas porque tudo tem que ser preciso. As informações têm que estar todas na pauta para o repórter não perder tempo na rua e poder fazer várias matérias em um dia só. No impresso, a coisa funciona do mesmo jeito, mas temos mais tempo para fazer tudo, então o material sai mais elaborado, mais caprichado. Na internet, é como a televisão, mas ainda mais corrido porque tem que ser na hora. Eu posto notícias todos os dias no site do jornal onde eu estagio agora e sei como é complicado errar na hora de postar uma matéria. Todos estão olhando. Na assessoria de imprensa tudo é tranquilo, é uma das áreas menos estressantes e mais divertidas. Já trabalhei em uma assessoria onde eu conversava com meu chefe sobre coisas muito pessoais, a gente saia pra almoçar com a galera do trabalho, riamos a tarde inteira com gifs de animais na internet e ainda sobrava tempo pra fazer as coisas tranquilamente, mas não eu não estava fazendo o que eu gostava de verdade. Estou muito feliz onde estou agora e seria um sonho ser contratada. 

O Assinado Kaká é um blog que está começando agora, mas vi que você tinha outro. Por que a mudança? Há quanto tempo você está na área de blogs? 

Então, eu resolvi criar um blog com uma colega da faculdade em 2010. Criamos e o mantive durante dois anos e meio, mas chega uma hora que você precisa mudar e investir mais em você do que na parceria. Vi que nossos caminhos estavam tomando rumos diferentes e resolvi criar um cantinho só meu, com a minha cara. Foi daí que surgiu o Assinado Kaká, onde eu tento falar de tudo que me atraí e de algumas coisas que acontecem aqui em Recife, que são interessantes. Chamei alguns amigos para opinar sobre assuntos que eu ando por fora e estamos aí!

A paixão pela fotografia é algo que se percebe de cara no Assinado Kaká. Você já fez algum curso? Pretende fazer? Existe aquilo que alguns fotográfos chamam de "inspiração para fotografar"?

Nossa, eu amo fotografar. Amo ver fotos de todos os tipos, tanto as que puxam para o lado jornalístico quanto as de publicidade. Além de ter amor pela fotografia, eu sou uma admiradora da arte. Sempre gostei de fotos, mesmo antes de entrar na faculdade. Mantive um Fotolog que fazia muito sucesso na época e todos os dias tinha uma foto nova. Cheguei até a assinar o gold (risos). Mas não fiz nenhum curso (ainda não). Paguei duas disciplinas na faculdade: introdução à fotografia e fotojornalismo, mas foi muito pouco para adquirir as técnicas necessárias para uma boa fotografia. Minha vontade de aprender é maior que minha técnica e melhor que meu equipamento fotográfico, mas um dia eu chego onde eu quero, com a câmera que eu quero. Acredito que um bom fotógrafo nasce com o dom para isso. Não adianta ele ser o tampa da técnica, ter uma câmera muito boa e não ter uma visão sensível. Fotos comuns são chatas e monótonas, o essencial é ser diferente e fugir dos padrões. Estamos aí para inovar, revolucionar e tentar manter um estilo que não dita regras. Eu me inspiro nos detalhes, nas cores, na sutileza daquilo que eu estou fotografando. Não tenho nenhum fotógrafo favorito. Gosto dos que investem em detalhes.






E a vontade de ser WebDesigner? Conta um pouco mais para gente!


A vontade de ser webdesigner surgiu quando criei o primeiro blog. Nós sempre estávamos atrás de pessoas que pudessem fazer um layout bacana pra gente, mas eles cobram muito caro. Sempre gostei de um site que atraísse o leitor, um design bonito, clean, que ajudasse na compreensão do conteúdo do site. Com um tempo eu ia pegando abuso dos preços que os designers estavam cobrando e comecei a mexer no código html do site para não depender de ninguém. E assim que apareceu uma oportunidade para fazer um curso perto de casa e barato, eu corri para fazer minha matrícula.

Deixe uma mensagem para os nossos leitores 

Chefes chatos, pessoas querendo puxar seu tapete sempre vão existir, nenhuma empresa é um mar de rosas. Situações complicadas vão entrar no seu caminho o tempo inteiro, mas você nunca pode desistir do seu sonho por causa de ninguém. A gente vive cometendo erros, mas é com eles que aprendemos lições que ninguém vai poder nos ensinar com palavras. Porque como diz o velho ditado “é vivendo e aprendendo”.

Gostaram? Querem conhecer um pouco mais sobre ela? Então se liga nos links abaixo

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E fiquem ligados que em breve, teremos mais talentos aqui no blog!








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